Ciclo de Música Contemporânea // 12, 13 e 14 de dezembro // Teatro Vila Velha (12/12) e Goethe Institut (13 e 14/12) 

BAILE BLACK NOISE

Quarta / 12 de dezembro / 19H / TEATRO VILA VELHA

A primeira atração nacional do Festival é um destaque à parte: lançando a fita k7 "A corda", o duo formado por João Milet Meirelles (BA) e Bruno Abdala (GO), abre a primeira noite do festival no dia 12 de dezembro, às 20h, no Teatro Vila Velha, trazendo uma pesquisa com sintetizadores e ambiências.

A Corda, composta entre setembro e novembro de 2018, é um registro de composições
inéditas dos artistas, estimulados pela ideia central da guitarra elétrica como símbolo de
postura de ruptura, transgressão e ruído. Bruno Abdala e João Meirelles dão uma
interpretação pessoal para o instrumento, tendo como base a manipulação de
equipamentos eletrônicos e transformam-se em guitarra, em estática, em humming.

Em seguida, o célebre ANALOG AFRICA, comanda o baile regado a música africana. Samy Ben Redjeb (Tunísia/Alemanha) colecionador de vinis africanos originais, DJ e fundador da gravadora Analog Africa, cujo lema é "O futuro da música aconteceu décadas atrás", trazendo as boas vibrações da música africana contemporânea.

O primeiro lançamento da Analog Africa foi uma compilação da Green Arrows Band do Zimbábue. De lá para cá, a premiada gravadora já apresentou cerca de 40 projetos e viajou por 28 países africanos, mapeando sons que têm sido lançados com raridade, ou nunca fora da África. Nos últimos anos, a Analog Africa cruzou o Atlântico e se aventurou nos gêneros influenciados pela diáspora africana. Em 2012, lançou "Diablos del Ritmo - The Colombian Melting pot 1960-1980", uma compilação de músicas obscuras colombianas. Em 2014, a jornada continuou no Brasil, com duas compilações do Mestre Cupijó (Pará) e o álbum "The imaginary Soundtrack to a Brazilian Western Movie", do sanfoneiro Mestre Camarão (Pernambuco).



ARTE SONORA / VISUAL

Quinta / 13 de dezembro / 20H / Teatro do Goethe Institut

No dia 13/12, no Teatro do Goethe Institut, Junix 11 e Andrea May unem suas pesquisas sonoras e visuais na performance RE:FORMA(live). Explorando temas a partir de uma percepção saturada do sistema contemporaneo, May HD e Junix 11 remontam em RE:FORMA uma cena sonora e visual utilizando-se de "vinil destruído" e "violão-kalimba dissonante", enquanto tornam-se cúmplices de necessidades urgentes utilizando o ruído como ponto de partida para a reconstrução de conjunturas subliminarmente harmonicas.

Andrea May é artista visual e sonora, curadora independente e mestranda em
Processos Criativos em Artes Visuais - PPGAV/UFBA na pesquisa da hibridação de
linguagens artísticas com enfase na estética do ruído.

https://www.andreamay.com.br

Junix 11 é guitarrista, multi-instrumentista e produtor musical que explora afinações, timbragens, texturas, manipulação de eletronicos e novos conceitos para criação de obras sonoras, livre improvisação e reconstrução de temas autorais.

https://www.junix11.com



Luca Forcucci (Suíça)




Luca é um renomado artista, compositor e pesquisador de música eletroacústica e experimental. Uma grande influência sua é a falecida compositora e musicista de vanguarda americana Pauline Oliveros e seu conceito de escuta profunda expandida. Seus trabalhos vêm sendo apresentados desde 1997 em lugares como Suíça, Europa, Brasil, China, Índia, África do Sul e Estados Unidos. Suas obras fazem parte de algumas coleções de arte, tais como: Swiss National Library, Swatch Art Peace Hotel, em Xangai (China), Djerassi Foundation, em São Francisco (EUA) e Red Bull Station, em São Paulo (Brasil). Suas gravações são lançadas pelas gravadoras Universal, Subrosa e Cronica Electronica.



 B(l)(e)(e)(n)dings é o resultado de três anos de intensa exploração e colaboração em várias regiões da África Austral (Moçambique, Suazilândia, Limpopo, Joanesburgo, Pretória, Cidade do Cabo, Durban e Costa Leste). A peça a ser apresentada no CMC Festival explora e instiga um diálogo entre a combinação de formas ancestrais de música e instrumentos da África Austral, com formas eletroacústicas ocidentais de música.

Durante a preparação do projeto, em maio de 2018, Luca entrevistou o compositor norte-americano Phill Niblock, conhecido por ter produzido o icônico álbum de Arthur Russell, World Of Echo. Ele generosamente forneceu imagens de trabalho manual rural filmado nos anos 70 na África do Sul e Lesoto. Os filmes serão projetados em duas telas durante a performance.

Cara Stacey (África do Sul)

Cara Stacey é musicista, compositora e pesquisadora sul-africana. Ela é pianista e toca o tradicional instrumento de corda oriundo do sul da África, conhecido como arco musical (umrhubhe, uhadi, makhweyane). Além de seu trabalho solo, Cara colabora com o percussionista e baterista Sarthy Korwar no projeto Pergola e é membro do coletivo Night Live Collective e do grupo Inclement Quartet, na Cidade do Cabo. Seu primeiro álbum, 'Things that grow', apresenta parcerias com Shabaka Hutchings, Seb Rochford, Ruth Goller, e Crewdson (lançado em setembro 2015, Kit Records). Seu mais recente álbum, 'Ceder', é um projeto em duo com o flautista e compositor peruano Camilo Ángeles.


Uma Ponte entre a Noise Music e o Samba-Reggae

Sexta / 14 de dezembro / Teatro do Goethe Institut


O Festival volta ao Teatro do Goethe no dia 14 apresentando 'Ode ao Mar Atlantico', performance do compositor, artista multimídia e produtor Eric Barbosa (CE). Sua produção artística passa por linguagens que envolvem música, cinema, dança, teatro, performance, arte sonora, pesquisa nos conceitos de escuta de cidades / metrópoles e instalação sonora.

Em seguida, vem o show de fechamento do festival, reunindo Arto Lindsay, Julien Desprez, Thiago Nassif e o Tambores do Mundo >> Grupo formado por alguns percussionistas e mestres do Ilê Aiyê, tradicional bloco afro baiano fundado em 1974, que teve seu disco comemorativo de  25 anos, em 1999, e o DVD Ilê Aiyê - Bonito de se ver na Concha Acústica em 2014, produzidos por Arto Lindsay.



Uma Ponte entre a Noise Music e o Samba-Reggae

Sexta / 14 de dezembro / Teatro do Goethe Institut


O Festival volta ao Teatro do Goethe no dia 14 apresentando 'Ode ao Mar Atlantico', performance do compositor, artista multimídia e produtor Eric Barbosa (CE). Sua produção artística passa por linguagens que envolvem música, cinema, dança, teatro, performance, arte sonora, pesquisa nos conceitos de escuta de cidades / metrópoles e instalação sonora.





Ao lado das apresentações artísticas, o Festival promove o Painel de Inventores, nos dias 13 e 14, das 17h às 19h, com entrada gratuita na Biblioteca do Goethe Institut, reunindo os artistas multimídias, inventores, programadores e pesquisadores Pedro Filho, Glerm Soares, Bruno Rohde e Victor Valetim, compartilhando suas experiências e descobertas com o público.


Confira uma mixtape produzida pelo Julien Desprez para o Ressonance Extra no ano passado!!

tracks by Kaumwald, Aby Ngana Diop, Ultralyd, Merzbow, Klo Ken Phantasie
Ryoji Ikeda, Data Plex & outrxs...


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